SOLIDÃO
Postado por
Saramar
on quarta-feira, outubro 19, 2005
As mãos brancas da solidão
pousam suavemente nos
móveis empoeirados e vazios.
A solidão escorre lenta e dolorida
por corredores frios.
Vem trazendo cheiro de
flores mortas.
Ressoa silenciosa e tange
o cordão tenso que
abala os sons.
Não existisse a solidão,
como seriam as noites
e as madrugadas frias?
Como seriam o silêncio
e a dor?
Se os ecos do meu coração
fossem ouvidos à distância,
a solidão não seria.
Solidão, amiga minha,
constante presença a
exigir constante dedicação.
Anjo da guarda, demônio,
vida.
Saramar
2 comentários:
"Solidão, amiga minha,
constante presença a
exigir constante dedicação.
Anjo da guarda, demônio,
vida."
A sua poesia eu entendo.
É poesia de gente normal, de vida normal, como eu.
:)
Bjs,
JÔKA P.
A solidão desta madrugada aplaquei com teus poemas.Obrigado.Saudações.
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