No embornal,
levo minha nostalgia
e um ou dois sonhos de outros tempos.
É nessas tardes caídas
que busco nas águas do açude
um ou dois trechos da fugidia memória.
Nesse cenário azul
das fímbrias da Serra do Mar
cessam todos os ventos.
São horas de passar o fio
e fazer um colar
com as contas da própria história.
Paulo Renato Rodrigues
2 comentários:
Saramar, que lindo esse poema! Especialmente, o último verso, que fala que é hora de passar o fio e fazer um colar...
Beijo da Ursa :))
Oi Ursa, obrigada.
É de um amigo, que além de poeta é pintor. Um artista completo.
Se puder, dê uma olhadinha no site dele.
http://digitalart.poa.zaz.com.br
Beijos
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