Sob minha pele, as dores continuam presas.
São saudades dos amores passados
que embalaram meus sonhos com papel
de presente colorido.
São lembranças que resistem ao cotidiano
e, de repente surgem, buracos negros das
alegrias que ainda possuo.
Os rios de dores correm dentro de mim,
abrem o concreto de minha alma,
entumescendo vales que não mais os contêm.
Saltam pelos poros e
deságuam em meus olhos,
abundantemente.
Saramar
4 comentários:
Tem toda razão, Bloody.
Capaespada,
esta letra é algo indescritível...uma entrega, um rendição total ao amor.
Adorei.
Obrigada
Saramar: vc tem sempre uma criativa imaginação...adorei o poema!
Beijos carinhosos e bom fim de semana.
Lia, querida, muito obrigada.
Boa sexta e um final de semana cheio de sol e amor
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