NOS JARDINS DOS SALGUEIROS
Postado por
Saramar
on quinta-feira, novembro 03, 2005
Nos jardins de salgueiros meu amor e eu nos encontramos.
Ela atravessou os jardins com os seus pezinhos brancos.
Pediu-me que levasse o amor como crescem as folhas nos ramos
Porém, eu, jovem e tolo, não dei-lhe ouvidos, discordamos.
No campo à margem do rio permanecemos então,
E no meu ombro recurvado ela pousou sua mão.
Pediu-me que levasse a vida como cresce a grama no campo.
Porém, eu era jovem e tolo, e agora banho o rosto com o meu pranto.
Willian Yeats
3 comentários:
Olá bela Saramar! Agradecemos as visita carinhosa.Estamos contando histórias da Lata. Apareça lá. Um grande abraço.
Amiga Saramar, que beleza de poema! Adorei este verso: "Pediu-me que levasse a vida como cresce a grama no campo"
PS: Hoje, aquele pop up não apareceu. Que bom!
Beijo da Ursa :))
Saramar, que belo poema escolheste para hoje. Não sei quem o traduziu, mas merece todos os aplausos. Poesia é muito difícil de traduzir.
Obrigado pela visita. Me deixa envaidecido com teus comentários.
Quanto ao pop-up que a angela ursa falou, também não apareceu para mim.
Outro dia fui baixar um contador de visitantes on-line e descobri dentro do script um pop-up...
De improviso te deixo um carinho
Se amar
É ser mar
Será mar?
Será amar?
Ser e amar,
Saramar!
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