MUITAS VEZES CANTO


Muitas vezes canto, em outras, pranto.
Se há borboletas no corpo e luzes,
Canto e preparo o dia como festa.
Se adeuses me abrem o peito em dor,
Pranto, olhos afogados em lágrimas
Lembranças do tempo perdido e do
Amor que mal chegou e, fantasia foi.
Mas se um dia de verão ilumina meu canto,
O amor atraio e seu calor me toma.
Então, borboleta tonta de luz, outra vez
Me exponho à dor, à sombra e ao pranto.

Saramar

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