DA DOR DE TODO SILÊNCIO



De tudo me guardei
escondendo de mim tua ausência.
Nem sabes dos dias, das noites
nem sabes de uns versos
em que me aventurei
pequenos e tristes
fingindo deleites.
Nem sabes dos sonhos desfeitos
de tudo que não consigo dizer
nem sabes do nada soando constante
eco dilacerante do teu silêncio
doendo em minhas palavras.

Saramar

13 comentários:

Márcia disse...

Versos...desabafos rimados

Saramar minha querida, anda tão sumida :(
lindos dias
beijos

Anônimo disse...

Lindos versos, Saramar.
"Nem sabes dos sonhos desfeitos
de tudo que não consigo dizer
nem sabes do nada soando constante
eco dilacerante do teu silêncio
doendo em minhas palavras."

Será que alguém realmente consegue saber, quando está num relacionamento?

Anônimo disse...

Saramar!

Será que podemos saber dos sentimentos escondidos, guardados, silenciados?
Quastões delicadamente colocadas em versos maravilhosos...

Beijo.

Anônimo disse...

Não sabe de nada. O amor, na ausência, é quase masoquista. Esconde tudo o que grita, tudo o que machuca, como a se alimentar da própria dor.
Fortes e breves palavras que fazem quase "presença" do outro, através das negativas.
Abraço apertado para quem diz a vida em versos.
E mil beijos, Saramar!
Dora

Suzi disse...

Oi, Saramar,
vim retribuir tua carinhosa visita e encontro aqui estes versos, falando de sonhos desfeitos...
É. Nada é por acaso...

Um beijo.

Katia De Carli disse...

Nem sabe também das tantas palavras que guardamos... e que continuam a doer.
Lindos versos
beijo

Tina disse...

Oi Saramar!

Você coloca em versos o que minh´alma sente. Obrigada.

beijos querida, linda semana.

Lia Noronha disse...

Saramar: td maravilhoso nesse seu Falares....bjus mil da amiga de sempre

Moita disse...

"eco dilacerante do teu silêncio
doendo em minhas palavras."

Sinto-me assim, por vezes, por meses, por talvezes.

Muitos cheiros

Lata Mágica Recife disse...

Passando para dar uma grande noticia. Nosso trabalho de fotografia com latas foi reconhecido entre os 200 melhores sites/blogs do brasil da Editora Abril.

Publicamos novas imagens do Recife como forma de comemoração.
Agradecemos a todos que sempre nos deram apoio e incentivo ao nosso trabalho autoral, pois fotografar com uma lata nos dias de hoje é documentar além do que os olhos e as lentes podem ver.

Willam & Odilene

Anônimo disse...

Você voltou a escrever aqui!
E escreveu lindamente, como sempre!


Um abraço Saramar!

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá querida Saramar, volto a ler de novo a tua poesia, encantadora como é apanágio deste blogue... Bom fim de semana, beijinhos de carinho,
Fernandinha

Mimi disse...

Passa o link do blog e ele vai descobrir!!!
Ou não.
Homem quando não quer entender é uma coisa...

beijo