NAVEGANTE


nem queria tanto.
só teu cheiro de mar
e o sal de tua pele
em fogo dentro de mim.

nem queria mais
senão o vento,
teu hábito de passear
e a vida que habita
as curvas de tua mão.

nem queria nunca mais
teu pranto
teu jeito distante
de quem olha o mar
já pensando em voltar.
Saramar

11 comentários:

Alice Matos disse...

É o querer de quem ama...
Beijinhos grandes...

Tina disse...

Oi Saramar!

Saudade de amor assim. Fico olhando com olhos de quqem olha o mar...

Lindo querida, obrigada.

beijos e boa semana.

Anônimo disse...

Putz, Saramar! Lindo!...

Ricardo Rayol disse...

Dos angustiantes prantos
nascem os rios
e sucumbem em revoltosos mares
tempestuosos
nos rochedos ponteagudos
observamos as ondas
e soluçamos
unidos.

wander disse...

Sabor de saudede estes versos Saramar...
E é tudo que sinto nesse instante...

Sandro disse...

Os teus versos, quase podem ser tocados.
Ao lê-los quase sinto o cheiro a mar salgado, e o vento a soprar-me na cara uma brisa marinha.
Que bom..
Beijo

Zé Carlos disse...

Quem tem coração suave, não ama um navegante.... Olhar o mar já pensando em voltar acaba com qq coração.....
Bjs

JPAnunciação disse...

Verdadeiramente sublime este poema em que navego!
"Teu jeito distante
de quem olha o mar
já pensando em voltar."

Um beijo grande.

Unknown disse...

Saramar..
Adoro adoro adoro seus poemas..
São de uma leveza tão boa e de uma verdade..
Poxa..

Um beijo enorme pra vc.

Claudinha ੴ disse...

Ai Saramar, que escreve as palavras que eu gostaria de saber escrever... Sou sua fã mesmo... Beijos!

Dreamer disse...

Dos "quereres" que a vida tem.

linda poesia, moça!

beijinho