quase carícia de vento antes da chuva
foi assim que veio,
leve, alheio ao chão,
foi assim que veio.
um perfume de laranjeira,
atrás de alto muro
que deixa na boca
a saudade do para sempre perdido
foi assim que veio.
(como é frio o chão
sem suas asas,
que me ensinaram a voar.)
Saramar
Imagem: Elvira Amrhein
Hoje há um poema novo lá no lindo blog do Leo. Gostaria de ler?
11 comentários:
adoro perfume de flor de laranjeira que se desprende das asas de anjos.......
beijos, flor
MM
E voando intrigou-se com a Moita.
Sem motivo?
muitos cheiros
Saramar,
Você "não faz anos", minha filha. Você festeja! È uma menina que o tempo finge que viveu, mas não acredito. Apesar do seu marido tenho direitos internaúticos de dizer I love you e desejar muitos, muitos anos de vida. Silvio Persivo
Saudade? Nem me fale nela!
Saramar:
Sem essas asas não chego a lugar nenhum, melhor dizendo: não existo.
beijos querida, lindo dia.
Essa saudade que fica na boca, d�i demais da conta...Mas pode ser contada assim, dessa forma bonita que voc� fez.
Um beijo pelo poema e outro atrasado pelo anivers�rio.
Sábios e belos Falares como de sempre. Como é bom voar nas asas de vossa poesia.
Beijos.
Lindo Saramar. Mas não esqueça: você tem as suas suas próprias asas.. ou não escreveria assim!
muito bom esse seu blog, senti que você tem uma facilidade em escrever. pois bem, por aqui voltarei mais vezes.
um grande abraço
Querida Saramar,
Mais um lindíssimo poema, minha amiga!
"(como é frio o chão
sem suas asas,
que me ensinaram a voar.)"
Pudéssemos todos voar...
Beijinhos
Sara imaginou o que seria de nós sem nossas asas poderosas?
Bjs amiga...
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