as gavetas, desarrumadas, derramam-se,
espalhando sentimentos pelos cantos.
é o meu amor, ali amontoado
sem encontrar as palavras,
asas de, ao ar, (e) levá-lo?
que dores aquelas que caem pesadamente
como um avião?
existem palavras fáceis
para que possa rasgá-las em mil pedaços?
as palavras não ditas se enlaçam
em manto de silêncio, áspero manto.
(sobre minha mesa, um lápis
e a folha nua).
Saramar
espalhando sentimentos pelos cantos.
é o meu amor, ali amontoado
sem encontrar as palavras,
asas de, ao ar, (e) levá-lo?
que dores aquelas que caem pesadamente
como um avião?
existem palavras fáceis
para que possa rasgá-las em mil pedaços?
as palavras não ditas se enlaçam
em manto de silêncio, áspero manto.
(sobre minha mesa, um lápis
e a folha nua).
Saramar
12 comentários:
As gavetas podem estar desarrumadas, mas as suas palavras não.
Gostei do seu poema, como sempre.
Beijinhos.
Venho agradecer, as carinhosas palavras repousadas no meu mundo. Um profundo sentir também mora aqui, certo é, que nas gavetas do tempo, dormentes palavras moram em resguardados silêncios...
Beijo Sentido
Adorei o poema e a visita, fadinha!
Gentileza retribuída, e espero passear mais vezes pelo seu cantinho.
Um grande abraço!!!
Simplesmente extraordinário.
Este poema invade-nos de um silêncio reflexivo pelas suas palavras.
Não há um verso a destacar, mas sim todo o Poema.
Um beijo grande.
oi,amiga
O silêncio muitas vezes,fala mais do que tudo que possamos escrever quando nossas gavetas se desarrumam...
Beijos
Obrigado pela visita.
Este poema é muito bonito. Gostei imensamente dele.
Um beijo
Naeno
Saramar querida,
Vir aqui é certeza de encontrar belas palavras mistas a belos sentimentos...
Lindo!
Obrigada pelas visitas e perdoe-me pela demora em retribuir`, falta de tempo, mas fiz post novo e tô passando por aqui, beijão querida e um bom fim de semana, Cris
Sem palavras, meu silêncio é a maior homenagem que posso prestar a ti minha gurua.
Aí estão, de novo, as palavras não ditas a gritar seu direito nas nossas estórias de vida...
Beijinhos...
todas as palavras se podem rasgar
...
e ser outras
...
:)
todas as palavras se podem rasgar
...
e ser outras
...
:)
Magnífico este poema!
Adorei.
Beijos.
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