Meu barco em pedaços,
sem tesouros, sem conforto,
sem esperança de descanso,
anda em busca de novo porto
um lugar onde ancorar,
onde guardar os destroços
de tantos sonhos naufragados
de tanta ilusão desfeita,
de tantos escolhos e ais.
sem tesouros, sem conforto,
sem esperança de descanso,
anda em busca de novo porto
um lugar onde ancorar,
onde guardar os destroços
de tantos sonhos naufragados
de tanta ilusão desfeita,
de tantos escolhos e ais.
Meu barco em pedaços
já procurou tantas terras
onde envolver-se nos laços
já procurou tantas terras
onde envolver-se nos laços
de algum amor para sempre.
Sem guarida, meu barco,
Sem guarida, meu barco,
nunca encerra sua busca,
navega continuamente e
nunca encontra um cais.
Saramar
nunca encontra um cais.
Saramar
Imagem: Baixaki
6 comentários:
Sou terra, mas seu não sou e você minha não é...
Beijos, José
comecei a comentar, surgiu poesia.
vou plantar nos neurotóxicos.
espero que goste, é toda sua.
obrigada pela inspiração.
Seu barco flutua com tanta poesia e, apesar de não encontrar um cais, com certeza, também nunca afunda. Beijo grande (voltei, viu?)!
Oi...
Já passei no outro blog...
Passando aqui para aproveitar mais os seus poemas. xD
beijo.
Valeu, Saramar. Gosto desse tom. Um beijo.
, há de encontrar. vai encontrar...
|beijos meus|
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