tua ausência não me deixa.
se me invento livre,
eis que chega, invade o tempo.
tua ausência já longa
é sombra para sempre,
é dor de todo dia.
Se me reinvento triste,
o perfume de tua boca
resvala em mim, lento.
Tua ausência é o tormento
da terra à espera da chuva,
que, ao final, morre,
de tanto que ardia.
Saramar
se me invento livre,
eis que chega, invade o tempo.
tua ausência já longa
é sombra para sempre,
é dor de todo dia.
Se me reinvento triste,
o perfume de tua boca
resvala em mim, lento.
Tua ausência é o tormento
da terra à espera da chuva,
que, ao final, morre,
de tanto que ardia.
Saramar
13 comentários:
Nossa! Lindo e forte! A presença se fazendo pela ausência. Grande beijo!
de uma tristeza ...
uauuuuuuu...
Morrer..
De arder...
Ai..
Que ausência doída...
beijo Saramar, querida.
Amo poesia e essa tem tudo a ver com o momento que estou vivendo.
Parabéns pelo blog!
Fique na paz!
Lindo poema Sara querida.
Um doce final de semana para ti...
Bjs do ZC
Certas ausências são insuperáveis mesmo. Bom final de semana.
Saramar,
num momento de nostalfia estou sentindo a dor deste poema ardendo em meu coração.
Beijos.
desculpe a nostal f ia... mas a sombra dessa ausência anuvia meus olhos e adormece meus dedos.
Boa noite amiga,
Sentimos saudades, todos nós, você canta por todo mundo.
bjs.
Oi Saramar!
De saudade e de vontade de ter - eu ando perdida. E seus versos me fazem me achar. me reinventar. e chorar.
beijo grande querida, obrigada por dividir.
a tua presença entra pelos sete buracos da minha cabeça
Tua ausência es em mim, febre, onde o delírio me faz imaginar-te por toda casa....
Ausência sempre amarga...
Beijos dona moça e ótima semana..
:*
Linda poesia. Tu tens o jeito de um mestre de obras e a sabedoria dos operários construção acima.
Um beijo
Naeno
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