sempre esqueço a senha,
a data, o nome da música,
sempre me perco nas ruas,
perco a hora, perco as chaves.
sempre esqueço abertas as portas.
por outro lado,
(como dizem os letrados,
os sabe-tudo,
e os solitários renomados),
nunca te esqueço,
nem do dia em que nascemos juntos.
nunca esqueço dos pecados disfarçados.
nem esqueço dos encontros marcados.
Se perco as chaves, tu sabes,
é que não conheço grades,
senão das minhas mãos nas tuas.
Saramar
a data, o nome da música,
sempre me perco nas ruas,
perco a hora, perco as chaves.
sempre esqueço abertas as portas.
por outro lado,
(como dizem os letrados,
os sabe-tudo,
e os solitários renomados),
nunca te esqueço,
nem do dia em que nascemos juntos.
nunca esqueço dos pecados disfarçados.
nem esqueço dos encontros marcados.
Se perco as chaves, tu sabes,
é que não conheço grades,
senão das minhas mãos nas tuas.
Saramar
10 comentários:
Salve Saramar
Aos poucos vou voltando. Ainda não tive tempo de visitar todos os amigos, mas o farei.
Vejo que muita coisa mudou por aqui.
E que beleza de versos, minha cara amiga.
Há muita magia em suas palavras. Espetacular!
Li todos e, em especial AMEI dois, a saber: Réquiem e (Des)lamento.
Simplesmete sensacionais!
Parabéns.
Bom fds
Oi
Bom dia,
Não se pode mesmo esquecer as pessoas, mais as especiais como você.
Tivesse grades, houvesse chaves, seria para não me libertar jamais de você.
bjs
Nomadez
eu sou um eterno esquecido de mim mesmo.
Vesti seu poema, como quem se veste para uma festa. perfeito, perfumado e absolutamente,concretamente real para mim... Lindo!
Beijos!
memória selectiva.
lembramos o que importa!!
.beijO
"nunca te esqueço,
nem do dia em que nascemos juntos.
nunca esqueço dos pecados disfarçados.
nem esqueço dos encontros marcados.
Se perco as chaves, tu sabes,
é que não conheço grades,
senão das minhas mãos nas tuas.
...
tão... belo.
Bjinho*
Boa semana
Saramar,
é sempre tão bom entrar aquí e deliciar todos os sentidos com esse balé de palavras que acaricia o coração!
Porisso
nunca te esqueço...
teus poemas sempre me caem bem, como uma roupa feita sob medida,
como um delicioso beijo roubado.
E estou retornando à blogosfera. Hoje estou inaugurando as Janelas do Zeca.
Um beijo. Carinho.
Parece que hoje é o dia dos *retornados*;-)
Como você é privilegiada pela Musa, sugiro que faça um poema, quando queira, sobre este interessante e intrigante tema - dos que foram e voltam, e quando voltam sentem que jamais saíram realmente.
Que a beleza que você produz ah! essa sempre nos acompanhou.
Saramar, você é o sal da terra.
Beijos
M.
Saramar
Sempre esqueço tanta coisa... principalmete onde estacionei o carro... então por quê não consigo esquecer quem quero?
Desafio dos deuses... brincadeira do destino... fatalidade...
Por quê lembrar se não existem mãos a me esperar?
Lindo seu poema (como sempre)
beijos e boa semana
Sabe que lembrou letra de música da Adriana Calcanhoto? Ou é impressão minha?
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