É madrugada.
seu nome anda em minha boca
e as estrelas,
atrizes,
fingem não perceber
meu canto triste.
o dia espera,
como se toda solidão
pendesse das cortinas
e pudesse se soltar
ao amanhecer.
Que sabem os astros
do percurso entre a noite e a manhã?
Andam por lá...
das minhas dores, inocentes.
(destas, só eu sei).
Saramar
seu nome anda em minha boca
e as estrelas,
atrizes,
fingem não perceber
meu canto triste.
o dia espera,
como se toda solidão
pendesse das cortinas
e pudesse se soltar
ao amanhecer.
Que sabem os astros
do percurso entre a noite e a manhã?
Andam por lá...
das minhas dores, inocentes.
(destas, só eu sei).
Saramar
Imagem: Chagall
15 comentários:
Soberbo poema cara amiga.
"... as estrelas, atrizes, fingem não perceber meu canto triste".
Gostei da imagem.
Bfs, beijinhos.
voltou com força total minha gurua.
... sa be mos todos ...
as estrelas...é que talvez não.
.beijO
Saramar,
depois de um girpo por Lisboa ao lado de Ricardo Reis, um triste e solitário canto, sob a luz das estrelas, ainda à procura da esperança...
Beijo. Carinho.
Desculpe a distração. Quiz dizer: giro por Lisboa.
Beijo.
Saramar, vim ler seus poemas e desejar uma ótima semana! Beijos da Ursa :))
É...cada um sabe a dor e a delícia
de ser o que é.
Bom dia Saramar!
Saramar, vir aqui é sempre muito bom!
Tem um presentinho para vc la no Fragmentos tá?
Beijo carinhoso e uma semana iluminada, Cris
Amiga, que lindo; quanta inspiração. Um poema lindo assim é um achado raro, às vezes com trabalho na busca da forma mais adequada. Um beijo. Boa semana. Francisco Dantas.
Lindo, muito lindo este poema! Hoje toca-me especialmente.
Dizer mais é excessivo para a beleza deste momento.
Beijinho
Oi Saramar!
Meus dias e minhas noites agora esperam. E enquanto espero leio com alegria versos teus. Versos/palavras que me elevam, tenha certeza. E agradeço.
Obrigada pela presença na minha ausência: você fez toda a diferença, tenha certeza.
Me lembrou a música "Samurai", do Djavan...
seu nome anda em minha boca
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Pois é, soletrado no silêncio.
Felicidades.
Fica bem.
Um beijinho, envolto numa espiral de fumo.
Manuel
Salve Saramar.
Belíssimo poema, de novo.
Verdade. De nossas dores somente nós sabemos...
Abraços, bom fds
"...Que sabem os astros
do percurso entre a noite e a manhã..."
Lindo.
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