Eu prometi esquecer
e um novo amor,
outro jeito de sentir dor,
rima banal, vida banal
de ir te esquecendo aos pedaços.
Desfaço a casa,
rasgo os versos que eram teus.
tudo igual aos de coração desarrumado.
O caderno colorido de escrever, à mão,
versos de amor,
(aquele que trouxeste de Milão)
enrosca-se, de sal molhado, no chão.
Inventei de despir meu corpo
de tuas mãos.
Ah! eu tentei...
Mas, de ti, eu não esqueço.
Esqueço-me, em cacos
pelos cantos,
tela cinzenta de solidão e
desapego.
nem sei mais quem sou
ou o que faço neste retrato.
Eu sabia sorrir?
O que fazer do meu inútil sentir,
se mesmo entre escombros
que caprichosamente construí,
deste amor,
de ti, eu não esqueço?
Saramar
e um novo amor,
outro jeito de sentir dor,
rima banal, vida banal
de ir te esquecendo aos pedaços.
Desfaço a casa,
rasgo os versos que eram teus.
tudo igual aos de coração desarrumado.
O caderno colorido de escrever, à mão,
versos de amor,
(aquele que trouxeste de Milão)
enrosca-se, de sal molhado, no chão.
Inventei de despir meu corpo
de tuas mãos.
Ah! eu tentei...
Mas, de ti, eu não esqueço.
Esqueço-me, em cacos
pelos cantos,
tela cinzenta de solidão e
desapego.
nem sei mais quem sou
ou o que faço neste retrato.
Eu sabia sorrir?
O que fazer do meu inútil sentir,
se mesmo entre escombros
que caprichosamente construí,
deste amor,
de ti, eu não esqueço?
Saramar