O POETA E SUA MUSA
Postado por
Saramar
on quinta-feira, maio 01, 2008
Enquanto serena, a musa, em lençóis repousa,
desfaz-se o poeta em letras,
esvaindo em versos de amor,
o amor que sente.
Rasga-se em folhas rabiscadas, o poeta
enquanto a musa descansa e sonha.
Tão pequeno o poeta
e mudas suas palavras, poucas
diante do amor, convertido em silêncio
e versos pálidos.
Repousa a musa e o poeta sangra.
Amanhã, talvez o sol se curve
ao poema mais luminoso do amor que ele sente.
Amanhã, quem sabe, desperte a musa,
mais linda que a manhã
e sinta tremer em seus lábios,
como um beijo,
o verso de amor noturno
do seu poeta louco.
Saramar
8 comentários:
Fabuloso poema cara amiga.
Um retrato original do poeta com a sua musa.
Bom fim-de-semana, beijinhos.
lindo o poema. de sentimentos incontidos. falados e escritos.
um abraço.
Iara
e quando se tem múltiplas musas enlouquece mesmo o poeta
Quisera um dia ser musa para em rabiscos tornar-me flor
dourar o dia em raios de sol
ser canção de amor...
Um beijo,lindo poema!
E o que não falta para os poetas é uma musa! Ainda que imaginária...rs
Bom domingo Saramar!
Saramar!
Gostei.
Obrigado pelas palavras sobre "Sentimento Hiato".
Beijos,
*CC*
Saramar: musa inspiradora...de todos nós!
Bjins
Belíssimo poema. Os versos finais são especiais. E que doce é o beijo dado nos labios da musa quando deles saem os verso para ela criados.
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