queima o cerrado
mata tatu
tamanduá
tudo tarde
tudo arde
até só a cinza sobrar.
por baixo, a chama
sem alarde.
meu amor é igualzinho
também queima
também arde
também é fogo de matar.
e quando penso que se acabou
por baixo a chama dele
continua a queimar.
Saramar
mata tatu
tamanduá
tudo tarde
tudo arde
até só a cinza sobrar.
por baixo, a chama
sem alarde.
meu amor é igualzinho
também queima
também arde
também é fogo de matar.
e quando penso que se acabou
por baixo a chama dele
continua a queimar.
Saramar
15 comentários:
É por isso que o amor é um fogo que arde sem se ver.
Amei de paixão a foto
a chama latente, que por mais que eu tente apagar, não morre.
beijos e ótimo feriado
Fogo sem lume queima também
jnhs
Brasa, consome, aquece, permanece! Lindo!
Saramar, o amor é mesmo esse incêndio que tão bem você soube descrever.
Linda analogia concreta. O fogo do cerrado, é de certa forma renovador, assim como o amor que sobrevive enquanto chama.
Um beijo
Sílvio
A chama dele lhe chama.
Não pra queimar o cerrado,
mas para deitar na cama
e ficar assim agarrado.
Como fazem os tatus-bola,
Que o fogo também é cola
que nos embola, amarrado.
Ia esquecendo duas coisa:
Vi as rimas e um cheiro de cordel musicado.
Muitos cheiros
Minha poeta preferida!
O amor, a sensualidade ganha mais força em tuas palavras.
Minha poeta de todas as palavras que nos devolvem o Belo!
Um beijo afetuoso.
Sara, saríssima daqui a pouco vá lá no Sub Rosa tem um er...presente para vc.
beijos
Coisas do amor, amiga... que arde sem se consumir...
Lindo o teu poema...
Beijinhos grandes para ti...
lindíssima música
e
bela lengalenga sara...
:)
Saramar, lindo o que escreves.
Adoro o teu blogue.
Belíssimo!!!!!!!!!!!!!!!
Bom fim de semana.
Beijinhos com sabor a mar.
Fernandinha
Saramar: essa chama forte...que queima no fundo da alma...poesia e amor...unidos pra sempre através da sua sensibilidade!
Bjus mil
Sempre tem uma chamazinha
uma labareda
pra queimar,
recomeçar
ou acabar tudo.
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