o amor, esse fruto pesado
inclina a alma, desfaz o prumo
da árvore, dobrando os ramos,
suave dobrar-se
do céu ao barro
e voltar.
balanço.
o amor, esse fruto túrgido
fecha a garganta, derrama o travo
no vórtice amargo da ausência,
inclina a alma, desfaz o prumo
da árvore, dobrando os ramos,
suave dobrar-se
do céu ao barro
e voltar.
balanço.
o amor, esse fruto túrgido
fecha a garganta, derrama o travo
no vórtice amargo da ausência,
no curto tempo de murchar.
sem espanto.
Saramar
sem espanto.
Saramar
Imagem: Hiazann Chen
12 comentários:
, o amor desfas prumos. não só de a árvore. e de nosso coração então...
, beijos meus.
"invade.. e fim...."
beijo
"o amor, esse fruto pesado
inclina a alma"
inclina, dança-a, (re)vive-a e mata-a... Um paroxismo que procuramos inevitavelmente...gostei principalmente da parte que retirei...
Bjs*
Boa semana
Oi Saramar!
My God! De onde sai tanta inspiração? Te admiro cada dia mais, tenha certeza. Lindo!
beijos querida e boa semana.
PS: Estou indo, volto e/ou visito ocasionalmente. Com saudade. A vida urge.
O peso do fruto, dos pecados, tomba a árvore, estilhaça a madeira.
Diria que estás parnasianando teus versos.
Saramar, grande definição! Amor fruto pesado que inclina a alma!! Lindo, lindo!! Diante da grandeza do amor, ficamos pequeninos!! Boa semana! Beijus
Pesado, túrgido, ainda que trave na garganta, vale pelo sabor...
beijos
Belíssimo poema, melódico e bem escrito.
A sua escrita é irrepreensível.
Gostei de ler.
Beijinhos.
Travo com sabor a salgado derramado sobre vale de pele suave.
Bjs Zita
realmente, o amor nos leva do céu ao barro...........
beijos, moça das palavras bonitas
MM.
Saramar: amor...motivador de tantos e tantos poemas!!!
Abraços mil diretamente do meu Cotidiano.
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