Minha viagem começa
quando finalmente chego
em seus braços de mar.
O ar me falta, o fôlego
de caminhante cansado
que se apressa
ao perceber tão próximo,
o amado.
O ar se aquece
e é cerco,
é circo
e cerca a me tomar.
Em seus braços me deito.
São leitos, os seus braços
de deleite, de cansaço,
de viagem a começar.
Saramar
Imagem: Marc Chagall
10 comentários:
O eterno recomeço! O amor é sempre o início e o fim e... o meio. O que nos humaniza, o que dá sentido à vida.
Lindo poema, minha querida Poeta!
Beijos afetuosos!
Eu, transformdo em um monge? Terá que pensar muito, amiga. Fique tranquila, jamais brigaria com uma pessoa de tamanha doçura.
Tenha uma ótima quinta.
Beijos.
DB.
Belíssimo poema, querida Saramar! E com umas metáforas adoráveis!
"Em seus braços me deito.
São leitos, os seus braços
de deleite, de cansaço,
de viagem a começar."
Adorei!
Mil beijos
Olá Saramar!
Que beleza de poema!
"Em seus braços me deito.
São leitos, os seus braços
de deleite, de cansaço,
de viagem a começar."
Lindo!
Beijinhos
Essas são as melhores viagens!
beijos, querida
MM
São leitos, os seus braços
de deleite, de cansaço,
de viagem a começar.
Lindo, lindo!
Beijinhos
Suas letras sempre aceitas
Feitas de laços e abraços
Me deleitas, sem cansaço
Essa viagem não há de terminar
O bom é que ainda tem homens assim.Ô trem bão!!!
Como sempre maravilhoso e caprichado.... mas.... :-)
nada como braços para começar uma linda viagem...
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