Debruçada nas águas dum regato A flor dizia em vão À corrente, onde bela se mirava: "Ai, não me deixes, não! "Comigo fica ou leva-me contigo "Dos mares à amplidão;
Querida Saramar, como disse Jeanne muito bem, o teu nome é poesia! Lindas as tuas palavras! Agora e sempre! Aproveito para te pedir desculpa pela ausência no teu blog... mas tenho estado sem internet!
Não brinques com a palavra amor, Não a espalme por sobre a cabeça Não se inebrie com seu meigo som, Não a pronuncie sem os contornos aparados, Não curta esse barato, como ondas de som, Que o mar se enfurece com seu peixes avisados, Que o mundo se arrefece quando um tem malogrado, Ninguém fala amor, por falar, pra quietar, Algum consenso. Pois todos vertem depois, o caldo quente, As flores se evaporarão pétala por pétala, E restará um talo de espinhos, o perigo, Que ronda à boca. Não se confunda a vossa boda e vosso crânio, Avisado foi o coração Que não se dá mais aos efeitos dessa confusão. Sabe da palavra, que não se brinca, que não se faz alarde, Sem se remir. Que é toda, perigo, risco, confusão.
Querida amiga, mais uma vez me encanto com sua poesia. Parabéns e esta imagem de barquinho tão frágil diante da imensidão do azul é algo divino! Beijos!
11 comentários:
Não me deixes!
Gonçalves Dias
Debruçada nas águas dum regato
A flor dizia em vão
À corrente, onde bela se mirava:
"Ai, não me deixes, não!
"Comigo fica ou leva-me contigo
"Dos mares à amplidão;
Barquinhos de papel.
Sarita
A esperança lhe anima.
Você me anima.
Seu verso me anima.
mil cheiros
Olá Saramar, teu nome jé é poesia...
Lindos versos, adorei.
Beijos
Querida Saramar, como disse Jeanne muito bem, o teu nome é poesia!
Lindas as tuas palavras! Agora e sempre!
Aproveito para te pedir desculpa pela ausência no teu blog... mas tenho estado sem internet!
Beijinhos
Seria bom...
Ótimo domingo Saramar!
Minha adorável SARAMAR,
Que coisa linda li agora no teu blog, a que fizestes agora.
Um beijo na pele do teu coração
Naeno
AMOR PALAVRA
Não brinques com a palavra amor,
Não a espalme por sobre a cabeça
Não se inebrie com seu meigo som,
Não a pronuncie sem os contornos aparados,
Não curta esse barato, como ondas de som,
Que o mar se enfurece com seu peixes avisados,
Que o mundo se arrefece quando um tem malogrado,
Ninguém fala amor, por falar, pra quietar,
Algum consenso.
Pois todos vertem depois, o caldo quente,
As flores se evaporarão pétala por pétala,
E restará um talo de espinhos, o perigo,
Que ronda à boca.
Não se confunda a vossa boda e vosso crânio,
Avisado foi o coração
Que não se dá mais aos efeitos dessa confusão.
Sabe da palavra, que não se brinca, que não se faz alarde,
Sem se remir.
Que é toda, perigo, risco, confusão.
De que vale a vida sem amor...
beijos
Seria de facto Saramar, melhor o mundo, se nos amássemos e respeitássemos mais, sem dúvida minha amiga!
Beijinhos
Mário
http://avano2006.blogspot,com (Canto poético)
Querida amiga, mais uma vez me encanto com sua poesia. Parabéns e esta imagem de barquinho tão frágil diante da imensidão do azul é algo divino! Beijos!
A elegia da esperança, injeta em quem lê.Anima.Saudações
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