CASTELOS?


Em vão, carrego essas pedras.
Que castelos ainda construo
se não há dragões e são áridos
os príncipes e sempre se vão?

Deixarei as pedras imóveis
como meus sonhos.
Deixarei os sonhos
sob as pedras,
para sempre mortos,
eternamente Bandeira.

Deixo a pedra no peito
e no chão, em poças imóveis,
deixo as lágrimas.
Saramar


Imagem: Paulo César

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