ANTES


Houve um tempo de felicidade.
Tempo em que acreditava ser possível
ter o amor de quem amo sustentando
nossas pontes tão frágeis.
Houve um tempo de esperança.
Tempo em que eu cuidava das flores e
cantava com elas, as canções mais felizes,
em mim algo de criança em manhã de natal.
Houve um tempo em que havia manhãs.
Despertar era véspera de viagem
para um dia grávido e pleno e encantado.
Houve um tempo de esperança.
Hoje, saudades.
Saramar

Imagem: Paulo Freitais

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