NATIVIDADE


Abrem-se os olhos da abençoada criança
e os braços e as mãos.
Sua alma espalha-se pelo mundo,
árvore de frutos mais perenes
que o tempo dos homens,
que o medo e a dor dos homens.
Mestre da suprema lição,
Jaz sob uma multidão de cegos
e de luzes.
Corpo da esperança,
continua a nascer aqui e ali
nos recantos dos tristes,
nos olhos dos desesperados,
na alma de quem espera.
Menino, Jesus se levanta
E abre os olhos.
Enche-se o mundo
de luz.


Saramar

4 comentários:

Anônimo disse...

Folgo muito em saber que estás bem.
Um bom ANO.
Miguel

Sueli disse...

Por onde andas, Saramar? Aqui quem pergunta é a Sueli do Momentos São... (lembra?). Meu blog agora é o Fenixando. Você tem outro blog? Um abração! Saudade!

Bosco Sobreira disse...

Minha querida Poeta, depois de um "longo e tenebroso inverno", estou de volta à blogosfera. Passo por seu Falares e encontro um novo visual, mas me detenho na leitura de sua poesia cada vez mais singular, mais prenhe de beleza. Tomara que você continue por aqui!!

Alexandre, The Great disse...

Flanar Falares... saudades ;)