Esquecidas de viver,
as palavras vão morrendo
como uma tarde qualquer
de portas trancadas.
A saudade,
fina dor dos intervalos,
vai ferindo sempre
e ri da morte.
eu também morro
(porque te amo)
e vivo, entretanto,
para lembrar de ti.
Saramar
as palavras vão morrendo
como uma tarde qualquer
de portas trancadas.
A saudade,
fina dor dos intervalos,
vai ferindo sempre
e ri da morte.
eu também morro
(porque te amo)
e vivo, entretanto,
para lembrar de ti.
Saramar