DO MEU AMOR
Postado por
Saramar
on quinta-feira, abril 10, 2008
O que guardo do meu amor
é alguma longínqua sonata
da cor da noite
os silêncios cálidos
a fúria
o fogo.
Trago, ávida, o beijo
do meu amor
sua voz, as manhãs de miragens,
e o orvalho dele,
abrindo em mim aromas
de flor.
(tudo era sonho e minha agonia).
Saramar
Imagem: Klint
5 comentários:
Gostei da delicadeza de seu poema. Aliás, fazia tempo que não aparecia por aqui. Vendo um comentário seu no Sobreira (eu também gostaria de ter notícia do Bosco...), lembrei-me do seu blogue. Um abraço.
Saramar,
Bosco é meu irmão caçula. A última notícia que tive dele foi através da sua mulher, num telefonema que dei para ele, mas não o encontrei em casa. Não havia nada demais. Não sei a razão de ter desativado o blogue, mas não é a primeira vez que isso ocorre, portanto, de uma hora pra outra acho que ele estará de volta. Um beijo.
Huuummm ... esta eu quero copiar! Até combina com a minha última ...rs. Posso? Beijo!
Saramar, toda a delicadeza e arte do amor neste poema :)) Beijos da Ursa
Oi Saramar!
Verdade pura: sonhos que vivi, sonhos que perdi. Sonhos, apenas.
beijos cheios de lembranças.
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