DO MEU AMOR


O que guardo do meu amor
é alguma longínqua sonata
da cor da noite
os silêncios cálidos
a fúria
o fogo.
Trago, ávida, o beijo
do meu amor
sua voz, as manhãs de miragens,
e o orvalho dele,
abrindo em mim aromas
de flor.

(tudo era sonho e minha agonia).

Saramar

Imagem: Klint

5 comentários:

Moacy Cirne disse...

Gostei da delicadeza de seu poema. Aliás, fazia tempo que não aparecia por aqui. Vendo um comentário seu no Sobreira (eu também gostaria de ter notícia do Bosco...), lembrei-me do seu blogue. Um abraço.

Francisco Sobreira disse...

Saramar,
Bosco é meu irmão caçula. A última notícia que tive dele foi através da sua mulher, num telefonema que dei para ele, mas não o encontrei em casa. Não havia nada demais. Não sei a razão de ter desativado o blogue, mas não é a primeira vez que isso ocorre, portanto, de uma hora pra outra acho que ele estará de volta. Um beijo.

Anônimo disse...

Huuummm ... esta eu quero copiar! Até combina com a minha última ...rs. Posso? Beijo!

Angela Ursa disse...

Saramar, toda a delicadeza e arte do amor neste poema :)) Beijos da Ursa

Tina disse...

Oi Saramar!

Verdade pura: sonhos que vivi, sonhos que perdi. Sonhos, apenas.

beijos cheios de lembranças.