Uma pausa na poesia para falar de... poesia e internet.
É uma espécie de aquecimento para a discussão que se realizará na 22.ª Feira do Livro de Florianópolis, como se vê na imagem. Quem convida é o poeta Ricardo Rayol, com tema proposto por outro poeta, Rodrigo Capella.
À pergunta proposta, creio que a resposta única é sim e por dois motivos.
O primeiro é que, por meio da internet, temos acesso a um universo de poemas de autores já conhecidos e consagrados em todas as línguas, de todos os estilos e linguagens. Considero importantíssima essa difusão. Sem contar as traduções, as análises, os ensaios sobre poesia, os estudos sobre os poetas e suas criações.
Em segundo lugar, não há como negar que a internet foi como um big bang para os poetas, os aspirantes a poetas (ai, ai), os famosos e os anônimos. Na rede, há nebulosas (e buracos negros, também) formadas de versos. Poetas que jamais seriam lidos, devassaram gavetas e ei-los aqui, em brilho de estrela, ou na breve lembrança de luz dos cometas.
Em ambos os casos, observo que a visibilidade provocada pela internet incentivou a publicação de livros de poesia aos montes. Pequenos, enormes, ricos, pobres, artesanais, maravilhosos todos, porque livro sempre é maravilhoso.
Ter um livro de poesias nas mãos é contemplar estrelas e com elas conversar, como Bilac. A internet, ao abrir imensuráveis espaços para os poetas anônimos, abriu também a caixa de sonhos que é publicar um livro (até eu...).
Por isso, Ricardo, Rodrigo, falem por mim, que não poderei estar lá. Falem que internet e poesia são duas damas incontroláveis e impudicas que foram feitas uma para a outra.
É uma espécie de aquecimento para a discussão que se realizará na 22.ª Feira do Livro de Florianópolis, como se vê na imagem. Quem convida é o poeta Ricardo Rayol, com tema proposto por outro poeta, Rodrigo Capella.
À pergunta proposta, creio que a resposta única é sim e por dois motivos.
O primeiro é que, por meio da internet, temos acesso a um universo de poemas de autores já conhecidos e consagrados em todas as línguas, de todos os estilos e linguagens. Considero importantíssima essa difusão. Sem contar as traduções, as análises, os ensaios sobre poesia, os estudos sobre os poetas e suas criações.
Em segundo lugar, não há como negar que a internet foi como um big bang para os poetas, os aspirantes a poetas (ai, ai), os famosos e os anônimos. Na rede, há nebulosas (e buracos negros, também) formadas de versos. Poetas que jamais seriam lidos, devassaram gavetas e ei-los aqui, em brilho de estrela, ou na breve lembrança de luz dos cometas.
Em ambos os casos, observo que a visibilidade provocada pela internet incentivou a publicação de livros de poesia aos montes. Pequenos, enormes, ricos, pobres, artesanais, maravilhosos todos, porque livro sempre é maravilhoso.
Ter um livro de poesias nas mãos é contemplar estrelas e com elas conversar, como Bilac. A internet, ao abrir imensuráveis espaços para os poetas anônimos, abriu também a caixa de sonhos que é publicar um livro (até eu...).
Por isso, Ricardo, Rodrigo, falem por mim, que não poderei estar lá. Falem que internet e poesia são duas damas incontroláveis e impudicas que foram feitas uma para a outra.
3 comentários:
Incrível como teu texto completa o meu. Obrigado minha gurua e amiga.
Vim lá do Ricardo e ia comentar justamente o que ele comentou. A internet deu um impulso à poesia, ajudando até com leitores que antes eram avessos a sua compreensão. Boa blogagem! Beijus
Podem falar por mim também. A poesia encontra espaço em qualquer meio, por que não na net?
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