PÊNDULO


a vida não espera o compasso dos relógios
nem o dia virando noite
e vice e versa sempre
para que a esperança
se canse de ser esperança
e vire vida
que não segue o compasso de nada
senão do amor que vem e vai,
que volta e não volta,
retorna e se torna vida
que não morre de si
e, volta e meia,
revira volta.
Saramar

13 comentários:

Anônimo disse...

Puta, acho que fiquei tonto com tanta idas e vindas, vais e voltas.
Só há uma coisa que torna o tempo mais lento, mas que também deixa tonto...e isso é o amor, que atropela o relógio, ri do tempo, pára o pêndulo como se tivesse brincando com a vida, essa sim, sempre indo para a mesma direção, mas querendo levá-lo junto.
Beijos menina Saramar, e se tiveres tempo, dá sua opinião sobre o problemático Guto. rsrs

Claudinha ੴ disse...

Em movimento pendular o amor se intensifica e se esvai, mas sempre estará ali, pois está presonos fios da esperança e da vida. Beijão,lindo poema!

Anônimo disse...

Não sei porque, mas me lembrei da música de infância "ciranda cirandinha vamos todos cirandar. vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar. o anel que tu me deste era vidro e se quebrou. o amor que tu me tinhas era doce e se acabou"

beijos querida.

Anônimo disse...

Esgotamos tempo no compasso dos minutos esperando a corda ao relógio não acabar..

Abraço deste lado do mar!

Unknown disse...

Querida Saramar, sempre maravilhosa!
Quantas vezes o amor vai e volta e sofre revira voltas...

Beijo

Anônimo disse...

Essa vida deveria ser bonita como seus poemas..vc tem talento para poetisa amiga

mari (a)penas... disse...

E quantas vezes pensamos que não volta mais... Mas, numa revira volta, vai e vem... Baixinho para não assustar.

Tinha saudades de vir aqui!
1bjinho***

Anônimo disse...

A vida não espera nada, temos que correr atrás para voltar em paz.
Semana linda doce Saramar
beijos

tchi disse...

Gsotei muito deste teu poema. Gostei mesmo.

Anônimo disse...

"para que a esperança se canse de ser esperança e vire vida". Gostei pelo que diz e pelo motivo da sequência aliterativa que permeia o poema, reforçando a idéía de mudança, de passagem e de permanência, pelo vai-e-vem das coisas e dos sentimentos. Um beijo.

Natália Nunes disse...

"revira volta"

Gosto por demais disso, apesar do medo, apesar...
:)

Ricardo Rayol disse...

uma volta em reviravolta
em cambalhota volta
em pé não fica.

Chiko Kuneski disse...

Acho que pegaste bem o fio da meada. A vida é pendular. Nós somos pendulares. É esse movimento que nos faz gostar e entender os extremos pelos extremos.