PINTURA OU CANÇÃO?


Deixa-me colorir teu corpo
com meus olhos de amor
e nele desenharei, com seda,
todas as carícias ainda virgens ,
de tua pele.

Há uma febre em minhas mãos,
rabisco morna, tuas costas,
queimo teu peito
deixo outros traços,
de beijo.

No molde das minhas,
desenho tuas coxas,
mudando as cores, arco-íris,
arco de flores
em totem de feroz pintura.

Onde a tela, onde a paisagem?
Já me perco nos tons que ensaias
ao mais leve murmúrio de minhas mãos.
Perco a cor, misturo os tons,
mestiça imagem,
Em meu traço, teu corpo ou meu?
Pintura ou canção?

Saramar

Há um poema lá no lindo blog do Leo. Vá ler, por favor.

11 comentários:

Moita disse...

Pintura, canção, talento. Muito talento é que ta sobrando aqui.

uma centena de cheiros

A.S. disse...

Será pintura, canção,
ternura
emoção
enigma
tentação...
Será tudo o que quiseres!...
Até uma tela colorida com desejo, amor, paixão!


Beijossss

Tiago disse...

Lindas cores você sempre nos traz, para alegrar uma manhã cinzenta. Gostei muito também da Muralha, você tem uma ligação forte com o mar não é? O blog do Leo é ótimo.

Beijos.

Claudinha ੴ disse...

Pintura ou canção? As duas coisas, além da grande arte de nos encantar! Adorei (pra variar)! Beijos!

efvilha disse...

Nem pintura, nem canção, talvez.
Vida pulsante, mágica, que boa seria se eterna fosse.
Assim eu penso.
Intenso abraço de paz.

Raquel disse...

Lindo de morrer seu poema...
jnhs daqui, verde amarelos

Nilson Barcelli disse...

Você escreve sempre muito bem.
Este poema não foge a essa regra.
Beijinhos.

Marconi Leal disse...

Que calor repentino é esse? Vou ali abrir a janela...

Ricardo Rayol disse...

Tua letras exalam sensualidade... demais minha gurua.

Mário Margaride disse...

Olá Saramar,

Belíssimo poema com muita sensualidade e paixão!


"No molde das minhas,
desenho tuas coxas,
mudando as cores, arco-íris,
arco de flores
em totem de feroz pintura."

Lindo, lindo, lindo...

Beijinhos

Anônimo disse...

Que beleza de poema, minha querida Poeta. A dúvida entre Pintura ou Canção é resolvida pela própria palavra.
Belíssimo!